quinta-feira, 29 de novembro de 2018

As gerações gregas

    Vou começar falando das gerações:


  • Primeira: são os deuses primordiais.
  • Segunda: a geração dos titãs.
  • Terceira: a geração dos deuses olimpianos.
    A primeira geração são os deuses que deram início ao mundo, ou seja, o céu, a Terra, o subterrâneo.
    A segunda geração são os titãs, que governaram todas as regiões existentes, até que perderam o poder.
    Já a terceira geração, que todos que sabemos a mitologia conhecemos, são os deuses que estão nas histórias, filmes, etc. Vou começar citando a terceira geração.          

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Grécia: uma civilização grandiosa

           Continuando com a nossa série de Antiguidade, abordamos o Egito Antigo e agora tenho o prazer de lhes trazer a Grécia: uma civilização que, até os dias atuais, percebemos uma herança grande. 

             Essas heranças seriam: a própria democracia, o teatro, as primeiras obras líricas (que abordaremos em nossas postagens), que seriam Íliada e a Odisséia, escritas por Homero e a mitologia. 
              Neste blog, não abordaremos sobre a Grécia em si, mas vamos nos aprofundar nas fantásticas histórias da mitologia que marcou os tempos.

domingo, 21 de maio de 2017

O Julgamento dos mortos

   Contanto que a família cumprisse meticulosamente os ritos funerários, a alma iria pelo menos até ao Tribunal do Mundo Inferior. Previamente, muitas das palavras mágicas utilizadas em papiros funerários tinham por objetivo abrandar os deuses invocados, também por meio da lisonja.
    No tribunal: Antes do início do julgamento, era entregue ao falecido o “Livro dos Mortos”, onde obtinha as devidas orientações de seu comportamento durante a sessão a ser realizada. Para que recebesse a aprovação das divindades, era necessário que o julgado não tivesse cometido uma série de infrações, como roubar, matar, cometer adultério, mentir, causar confusões, manter relações homossexuais e escutar as conversas alheias. No ápice do julgamento, Osíris pesava o coração do falecido em uma balança.

Resultado de imagem para tribunal dos mortos egípcios O Julgamento de Osíris

O ritual de mumificação

   A mumificação era muito utilizada pelos egípcios para a preservação dos corpos, pois acreditavam que suas almas voltariam para buscar os objetos em seu túmulo.
  Vou contar agora esse processo, em detalhes:

  • Lavava-se o corpo a ser mumificado com água do Nilo;
  • Incisão para retirada do fígado, pulmões, estômago e intestinos;
  • Eram colocados em recipientes: os Vasos Canópicos.
Resultado de imagem para Vasos canópicos egipciosVasos Canópicos

  • Preenchimento do corpo com especiarias e resinas, e a partir do Império Médio usava-se mais bolas de linho;
  • Retirada do cérebro através das narinas e preenchimento desta parte com linho ou lama;
  • O preenchimento com linho tinha o objetivo de manter as formas intactas, pois acreditavam que se elas se desintegrassem o Ka (personalidade) também se desintegraria;
  • O coração não era removido, pois acreditavam ser a sede da inteligência;
  • O corpo então era conservado em óleos preciosos e resina, porém, mais tarde, esse tratamento era feito apenas em pessoas mais consideradas e em faraós;
  • O método mais barato, usado com outros, era embeber em sal ou cal viva;
  • Colocavam-se amuletos no corpo, sendo o mais importante o escaravelho, posicionado sobre o coração, que tinha por objetivo a ressurreição para a vida eterna;
  • O corpo era então envolvido em faixas de linho e posto em um caixão.
Resultado de imagem para múmias egipcias Múmias egípciasResultado de imagem para múmias egipcias

    Acreditava-se que todos os materiais aplicados na mumificação tinham nascido das lágrimas derramadas pelos deuses com a morte de Osíris, e o seu uso nos ritos de embalsamento conferia, ao morto, o poder desses deuses.

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Anúbis

    Sobre: deus egípcio dos mortos e moribundos, guiava e conduzia as almas dos mortos no submundo. Era representado com uma cabeça de chacal, ou as vezes de um cachorro. A menção mais antiga de Anúbis está nos Textos das Pirâmides do Império Antigo, onde frequentemente é associado com o enterro do Faraó. Na época, Anúbis era o deus dos mortos mais importante, porém, durante o Império Médio, Osíris passou a ter a função de deus primordial dos mortos, enquanto Anúbis tinha funções menores.
    Família: esposo de Anput e pai de Kebechet; filho de Néftis com Osíris (depois de uma briga com Seth).
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Acima, Anput (esquerda) e Anúbis (direita).
Resultado de imagem para kebechet Ao lado, Kebechet, filha de Anúbis e Anput.

domingo, 23 de abril de 2017

Osíris - sobre, cultos e mito

   Vou postar aqui agora sobre um deus muito cultuado no Egito, seu nome é Osíris, ele é o deus dos mortos e é ele quem julga as pessoas que morrem.
    
    Sobre: Osíris, conhecido primitivamente como rei dos mortos, foi também reconhecido como deus da fertilidade. Seus adoradores tinham origem do país da Síria, conhecendo-o pelo nome Andjeti. Foi estabelecido na cidade Delta em tempos pré-dinásticos.
    Culto: Seu objeto de culto era conhecido a "coluna djed", que tinha três representações: 1- representação de 4 pilares vistos uns atrás dos outros; 2- a espinha dorsal de um homem; 3- cedros da Síria com os ramos cortados. Esse amuleto foi trazido pelos sírios. 

Resultado de imagem para amuleto djed Ao lado, o amuleto usado no culto à Osíris.

   Parentesco: Filho de Geb (Terra) e Nut (Céu), irmão de Ísis ( também esposo dela), de Néftis e de Seth. Pai de Hórus.

Resultado de imagem para osíris deus egipcio Ao lado, o deus Osíris.

   Mito: Segundo as lendas de Osíris, as pessoas do Primeiro Período ainda eram bárbaros canibais, mas Osíris ensinou-lhes o caminho da civilização, indicando-lhes o que deviam comer e mostrando-lhes como fazer crescer colheitas, incluindo trigo e vinha. Ensinou-lhes a como adorar os deuses e estabeleceu-lhes leis. Foi ajudado nesta tarefa pelo seu escriba Toth, que inventou artes e ciências e pôs nomes as coisas.
            Osíris governou pelo poder da persuasão e não pela força, e usou os mesmos métodos quando, depois de civilizar o Egito, decidiu espalhar o seu ensino ao resto do mundo. Deixando Ísis como regente na sua ausência, Osíris partiu para esta missão acompanhado de muitos músicos e deuses menores. Por meio de argumentos e hinos, convenceu o povo que visitava a seguir o exemplo de seus próprios súditos, e ensinou-lhes a plantar trigo, cevada e vinha, como construir cidades e, na Etiópia, como regular as cheias do Nilo por meio de canais de irrigação e diques.
            Durante sua ausência, Ísis administrou seu reino, mas foi assediada pelas maquinações de Seth, que não só ambicionava o trono, mas também estava apaixonado por ela, e sonhava em mudar a ordem estabelecida.
              Não muito tempo após o regresso de Osíris, Seth, com a ajuda de Aso, rainha da Etiópia, e por 72 conspiradores, resolveu expulsar Osíris. Digamos que, no vigésimo oitavo ano de seu reinado, no décimo sétimo dia do mês de Hator (fim de Novembro), Osíris caiu nas mãos dos conspiradores e seu corpo foi atirado por Seth nas águas da torrente do Nilo. Ísis lançou-se à procura do corpo e encontrou-o, e com seus poderes mágicos e a ajuda de Toth, Néftis, Anúbis e Hórus fez Osíris voltar à vida. Mas Osíris já pertencia ao reino dos mortos, deixando ficar o seu governo na terra dos mortos, deixando ficar seu governo na Terra nas mãos do seu filho póstumo, Hórus.        
           

quinta-feira, 20 de abril de 2017

Divindades da morte

    A seguir estão algumas divindades da morte:


  • Seker - divindade das trevas e da decadência na Terra;
  • Selket - deusa escorpião, da fertilidade, deusa protetora das 4 nascentes do Nilo. Relação com o oceano infernal;
  • Mertseger - Senhora do Ocidente (onde o sol se põe);
  • 4 filhos de Hórus - Anúbis encarregou-lhes dos deveres da mumificação. Eles também já foram encarregados de outras coisas, que vou falar quando for escrever sobre cada um deles, bem mais para frente.